A interiorização do desenvolvimento econômico tem o objetivo tornar cidades de pequeno e médio porte mais independentes em relação a sua economia.
Segundo o diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur/Ipea), Nilo Saccaro Junior, “Essas cidades têm capacidade de consolidar um sistema desconcentrado, descentralizado de desenvolvimento, visando, principalmente, o aumento da competitividade e a melhoria da governança urbana, com seus instrumentos urbanísticos territoriais e ambientais”.
Podemos ver o impacto dessa interiorização em relação à agropecuária nacional, que mesmo durante a pandemia, gerou cerca de 56 mil vagas de emprego nos primeiros dois meses de 2021 (192% acima do que o ano anterior).
Além disso, esse desenvolvimento pelo interior nos mostra que, em locais onde nada existia, surgem cada vez mais supermercados, shopping centers, hospitais, aeroportos, faculdades e outros, resultando no efeito multiplicador: a cada emprego rural gerado, outras ocupações urbanas surgem.
Por fim, podemos concluir que está ocorrendo uma certa reversão da história em nosso país, onde antes o setor primário era considerado retardatário ao desenvolvimento, hoje podemos dizer que quem puxa o crescimento da nossa economia é o agronegócio.
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